sábado, 27 de junho de 2009

Papeando com Jornalista


Mais uma entrevista com jornalista, dessa vez através da internet, entrei em contato com o jornalista Thiago Nolasco, repórter da Tv Anhaguera, e ele gentilmente aceitou responder as minhas perguntas. Muito Bacana!

Acompanhe...

Jornalisticamente Falando: O que mais te atrai no Jornalismo? Porque você escolheu essa profissão?Thiago Nolasco: Bom, para ser sincero, escolhi Jornalismo por acaso. Eu primeiro passei no vestibular para Ciência da Computação, mas desisti antes de começar as aulas. Depois pensei em fazer Direito e não passei no vestibular. Incentivado pela minha mãe, resolvi prestar outro vestibular e tinha decidido tentar Publicidade, mas na hora de fazer a inscrição li uma matéria que falava sobre Jornalismo e vi que batia comigo. Nunca que vi, trabalhando em uma sala fechada e preso. Prestei vestibular, passei e aqui estou.

J.F.: Quais as áreas do Jornalismo que você prefere, e quais acha mais promissoras?T.N.: Vou responder pelas áreas de cobertura e não áreas de trabalho como rádio, tv, impresso, assessoria... Eu só trabalhei em tv. Acho que todas as áreas são promissoras desde que você seja bom no que faça. Em tv a gente faz de tudo, mas eu particulamente quero tentar me especializar em economia. Já tenho facilidade em matéria econômicas e também matérias que utilizam muitos números como pesquisas.

J.F.: Como você utiliza as novas tecnologias que vão surgindo para incrementar
seu trabalho? Como você usufrui da internet por exemplo?
T.N.: A internet nem pode mais ser considerada uma nova tecnologia, é uma realidade e ótima ferramenta de pesquisa e divulgação. Os telejornais, costumam usar a internet para reproduzir as melhores matérias e disponibilizar as matérias para o público... Sem contar que é um meio de interação com o telespectador. Agora uma nova tecnologia que é muito usada na televisão hoje, são as imagens feitas através de celular. Olha que exemplo bacana com relação aos protestos no Irã. As imagens são feitas por celulares e transmitidas na internet.

J.F.: O curso de Jornalismo acabou de perder a obrigatoriedade do diploma. Qual a sua opinião a respeito disso? Acredita que pode afetar de alguma maneira a relação Jornalismo e Sociedade?T.N.: Acredito que não haverá mudanças na relação dos jornalistas com a sociedade, o nosso trabalho vai continuar sendo desempenhado. Agora não sei como ficará o mercado de trabalho. Vamos ver com o tempo, mas acho que a dificuldade será maior justamente para os estudantes. Só que o mercado, apesar de pequeno, ainda precisa de bons profissionais. Existe muito espaço pra quem sabe fazer. Basta ser inteligente e saber onde começar. Acho que durante a carreira, o profissional ainda precisa ficar investindo. Digo, às vezes começar ganhando pouco para trabalhar em um lugar bom e aprender aos poucos.

J.F.: Quais as dicas que voce dá para quem quer ingressar na profissão?T.N.: Na resposta anterior comecei a fazer isso. Observe bem o mercado, se aproxime de pessoas que possam te orientar. O jornalismo em tv é muito prático, então quem faz mais, aprende mais e está em constante evolução.

Até a próxima galera...=**

terça-feira, 23 de junho de 2009

Meio Ambiente nunca é demais!



Destinando o lixo


Por Vanessa Mayane

Para destinar o lixo, existem também os aterros sanitários, que são tratamentos baseados em técnicas de impermeabilização do solo e cobertura das coletas de lixo e tratamento do chorume (substância líquida resultante do processo de apodrecimento de matérias orgânicas), entre outros procedimentos técnico-operacionais responsáveis em evitar os aspectos negativos da deposição final do lixo. As extensas áreas que os aterros ocupam, bem como os problemas ambientais que podem ser causados pelo seu manejo inadequado, tornam um problema sua localização nos centros urbanos maiores, apesar de serem a alternativa mais econômica a curto prazo. Segundo o professor Osmar Mendes Ferreira outra forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, na qual as precauções tecnológicas adotadas durante o desenvolvimento do aterro aumentam a segurança do local e minimizam os impactos no meio ambiente e na saúde pública é o chamado Aterro Controlado, mas que não substitui o aterro sanitário por não ser uma forma completamente adequada de disposição.
Os materiais de alto risco podem ser incinerados. Os incineradores podem ser utilizados para a queima de outros resíduos, reduzindo seu volume para a disposição final. As cinzas ocupam menos espaço nos aterros e assim se reduz o risco de poluição do solo. Porém, liberam gases nocivos à saúde, e seu alto custo os torna inacessíveis para a maioria dos municípios. Já as usinas de compostagem transformam os resíduos orgânicos presentes no lixo em adubo, reduzindo o volume destinado também aos aterros. Além de ser difícil cobrir o alto custo do processo, não se resolve o problema de destinação dos resíduos inorgânicos, cuja possibilidade de depuração natural é menor.
É muito comum ouvir falar em reciclagem, e mais ainda nos benefícios que o reaproveitamento de materiais descartados pode trazer para o meio ambiente. Reciclar é na verdade, economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora. Usinas de reciclagem também podem gerar oportunidades de emprego para a população não qualificada, além de proporcionar melhor qualidade de vida e conservar a limpeza das cidades. Outros benefícios que podem ser apontados é que a reciclagem prolonga a vida dos aterros sanitários, melhora a produção de compostos orgânicos e contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar, além de formar uma consciência ecológica nas pessoas.
A Coleta Seletiva é a forma mais eficaz que a população tem de contribuir, fazendo sua parte, ao menos separando devidamente seu lixo. Pois a coleta seletiva consiste exatamente na separação de materiais recicláveis, como plásticos, vidros, papéis, metais e outros, nas várias fontes geradoras – residências, empresas, comércios, escolas, indústrias e unidades de saúde. E, para cada classificação de resíduo foi estipulado uma cor para que a população possa identificar o local certo onde depositar cada tipo de material. Tem como objetivo aumentar a vida dos aterros e reduzir os custos com a limpeza urbana. Os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população, além dos ganhos ambientais, sociais, econômicos, sanitários, culturais e educacionais.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 10 % dos municípios brasileiros desenvolvem programas de coleta seletiva. Em Goiânia foi assinado em 2008, o decreto que cria o Programa Coleta Seletiva, uma iniciativa da Prefeitura da cidade em parceria com a sociedade civil e entidades privadas. A AMMA fica responsável por realizar a educação ambiental e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) por realizar a coleta e triagem dos resíduos que serão destinados às cooperativas de catadores que estão em atividade em Goiânia.

Cidadania consciente


Participar ativamente dos programas sociais desenvolvidos pelo governo, colaborar com pequenos atos de consciência, começando dentro de casa ao separar o lixo e ao evitar o consumo exagerado que levam ao desperdício já são passos importantes e indispensáveis para promover o desenvolvimento sustentável de uma sociedade. É preciso que cada um faça a sua parte. O meio ambiente precisa da colaboração de todos para sobreviver e continuar servindo para as futuras gerações, como serviu no passado e serve até hoje. A tendência da população é aumentar cada vez mais, os grandes centros urbanos vão se expandindo numa velocidade incrível, mas é possível até mesmo nas construções, planejá-la de forma sustentável.

Segundo Leônidas Albano da Silva Júnior, que é professor em instituições de ensino, possui formação profissional, é arquiteto e consultor em empresas privadas e organizações não-governamentais e pesquisador em instituições públicas de ensino, o recolhimento do entulho deve ser responsabilidade do construtor. “Quando você começa a reciclar lixo dentro de casa, você começa a perceber o quanto de lixo você gera. Se as construtoras não têm a responsabilidade de dar alguma finalidade pra esses resíduos, elas realmente não sabem a quantidade de resíduo que elas geram” afirma o arquiteto. De acordo com ele a partir do momento que as construtoras tiverem consciência do entulho que produzem e ficarem responsabilizadas por isso, vão ter que solucionar a questão. A solução deve partir de onde é gerada a produção, o governo deve auxiliar e propiciar meios viáveis para que cada um desempenhe seu papel.
Seja em casa, na faculdade, no trabalho ou na rua, já está mais que na hora de reverter esse quadro, de unir expectativas para solucionar esse problema, ou no mínimo amenizá-lo. A disposição para tal ato de consciência é individual, somente quando todos ou pelo menos a maioria estiverem engajados, juntamente com o governo e outras instituições é que provavelmente haja um desenvolvimento que de fato, seja sustentável. A ação do homem já deteriorou demais o meio ambiente, é preciso ter mais ações da parte humana para solucionar o que somente a voz se levanta para clamar, ou seja, exercer cidadania é também praticar aquilo que se prega, ainda mais quando convém ao bem e ao futuro de toda humanidade, jornalisticamente falando.

Até a próxima...
=**

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Preocupando-se com o Meio Ambiente



Desenvolvimento Consciente: Interação com o meio ambiente
“Solução para os problemas do meio ambiente só surgirá quando as pessoas tiverem consciência de seus atos e estiverem dispostas a mudar”
Por Vanessa Mayane
A grande dificuldade da sociedade hoje é colocar a sustentabilidade em prática. Fazer com que todas as teorias e estudos sobre o tema saiam do papel e se transformem em ações. A degradação do meio ambiente, os impactos causados na natureza pela a ação do homem e a falta de consciência da população aumentam cada vez mais, gerando dúvidas quanto ao futuro do planeta Terra e da raça humana. Primeiro é preciso entender o que significa a palavra sustentável, para posteriormente começar a pensar em meios de colocá-la em prática. Sustentabilidade é a capacidade de se sustentar, em relação à atuação humana frente ao meio em que vive é a capacidade de manter-se inserido no ambiente sem impactá-lo negativa ou violentamente. O desenvolvimento sustentável busca formas de manter esse equilíbrio, de preservar os recursos naturais através de práticas e técnicas desenvolvidas para este fim conciliado com o desempenho econômico necessário para a sociedade.
“Poluição é qualquer descarga que cause alteração no meio ambiente, provocando danos” é o que afirma Adriana Chilon da Silva, que atualmente é estagiária do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, estagiária da União Educacional Evangélica e estagiária do Ministério Público de Goiás, além de ser educadora ambiental da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) em Goiânia. Portanto, para alcançar o desenvolvimento sustentável é preciso planejar e reconhecer a finidade dos recursos naturais. Isso sugere, de fato, mais qualidade ao invés de quantidade, com a redução de uso das matérias-primas e o aumento da reutilização e da reciclagem. Garantindo assim a preservação e a qualidade da água, do ar e do solo em níveis suficientes para manter a vida animal, vegetal e humana para as futuras gerações.
Segundo o professor da Universidade Católica de Goiás, Osmar Mendes Ferreira, a grande problemática vivida hoje é que devido ao crescimento acelerado da população, da tecnologia, da produção de bens e materiais de serviços, está sendo gerado cada vez em maior quantidade, volume de resíduos de difícil degradabilidade disposto no meio ambiente. Osmar Mendes Ferreira é Mestre em Engenharia do Meio Ambiente pela Universidade Federal de Goiás. Possui Pós-Graduação em Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos e Líquidos, também pela Universidade Federal de Goiás, Pós-Graduação em Gestão Ambiental pela Faculdade CAMBURY e é graduado em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal do Mato Grosso, atualmente é Analista Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídrico de Goiás – SEMARH.
O destino do lixo é uma questão ambiental muito séria, e que se agrava cada vez mais com o passar do tempo. Para entender melhor, é preciso saber que existe diferença entre resíduo e rejeito. “Rejeito é aquela fração do Lixo que ainda não tem tecnologia capaz de promover seu reaproveitamento e resíduo que significa lixo, é tudo que ainda pode ser aproveitado” afirma Osmar Mendes Ferreira. O problema torna-se dramático por faltar áreas apropriadas para depositar a imensa quantidade de lixo produzido pela população, a partir disso surgem outros inúmeros problemas que agravam a situação. Por exemplo, a legislação e a fiscalização são deficientes, há um contraste entre as diversidades sociais, alguns desperdiçam enquanto outros passam necessidade, geralmente os recursos aplicados ao setor de saneamento são mal aplicados e sem contar nos problemas de saúde e proliferação de vetores.
Impactos Ambientais
A economia atual depende do direito individual de produzir lixo, se não fosse assim, ela não funcionaria. A oferta de bens e produtos ao cidadão aumenta a produção de resíduos e as pessoas acabam consumindo cada vez mais. “O problema do resíduo hoje é não gerar resíduo, o indivíduo não pára de produzir lixo porque o ato de consumir, consequentemente gera resíduo, mesmo que seja um consumo consciente” explica o Analista Osmar Mendes Ferreira. O ser humano encontra-se em constante fase de experimentação, então tendem a consumir sempre mais. Os impactos desse consumo desenfreado podem ser vistos com clareza no meio ambiente, pois contaminam as águas, a atmosfera, o solo e o ar.
Para preservar a natureza e amenizar os impactos ambientais é necessário que haja ao menos uma redução na produção de lixo. As pessoas precisam encontrar na reciclagem e reaproveitamento de resíduos, também uma forma de economia. Geralmente o destino dos resíduos produzidos pela sociedade é chamado de Lixão. Um Lixão nada mais é, do que um depósito de lixo, de restos, de tudo que é jogado fora pelas pessoas, todos os dias. Uma área afastada dos centros urbanos onde o lixo é depositado direto sobre o solo, sem nenhum tipo de tratamento. Isso atrai a presença de catadores, onde eles ficam expostos á ação de objetos cortantes e ingerem alimentos deteriorados. O lixo acumulado faz com que se surjam macro vetores (principalmente cães, ratos, suínos, aves) e de micro vetores (bactérias, vermes, fungos e vírus), transformando esses locais em verdadeiras fontes difusoras de doenças.
De acordo com Osmar Mendes Ferreira todos esses impactos ambientais contribuem para a má qualidade de vida da população que vive no entorno, e indiretamente atinge também toda a sociedade. Com tudo isso há uma limitação da utilização das águas, há contaminação do solo e dos lençóis freáticos e contaminação da atmosfera, devido a ocorrência de focos de fogo e ausência de drenagem dos gases (combustão incompleta). Os estragos causados são irreversíveis, porque os recursos naturais estão se esgotando. Jornalisticamente falando, se o ser humano não providenciar meios de amenizar esses processos, as futuras gerações sofrerão com as conseqüências de forma drástica.

Até a próximaa!!
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domingo, 21 de junho de 2009

Padrão de beleza existe?


Beleza não se cria, se descobre
Por Vanessa Mayane


Porque será que ainda existem pessoas que insistem em afirmar que a beleza, a tão almejada beleza escultural, física, está nos olhos de quem vê? Isso é hipocresia, todos nós sabemos que hoje em dia existe sim um padrão convencional de beleza a ser seguido, imposto pela nossa sociedade. Onde a idéia do belo se tornou algo fixo e concreto, dismistificado, banal e inquestionavelmente comum. As pessoas estão cada vez mais focadas na reconstrução do seu esteriótipo, perderam a identidade, mudaram seus conceitos de plenitude e beleza. De repente, de tanto querer ser diferente, as pessoas não percebem que estão se tornando cada vez mais iguais, mais artificiais, robóticas e consequentemente evazivas.
As pessoas se deixam levar pelo modismo, seguindo tendências, sempre querem retocar, concertar ou remover algo indesejável no próprio corpo. São seduzidas pela onda da cirurgia plástica, da lipoaspiração, enfim... São raríssimos, aqueles que se dizem conformados com o que possuem, que se sentem bem da forma que são. Existem pesquisas que comprovam que as mulheres lideram o ranking das insatisfações, lutam diariamente contra o inevitável envelhecimento, contra a queda dos seios, contra as rugas que se formam no canto dos olhos quando sorriem - que nada mais são do que marcas das expressões faciais. Elas lutam diariamente contra elas mesmas, preocupadas com a beleza, procurando aumentar o próprio ego e elevar a auto-estima, como se a vida fosse um espetáculo teatral e pudesse ser adiada.
O próprio presidente da Sociedade Brasileira de Cirúrgia Plástica Regional de São Paulo, João de Moraes Prado Neto afirma que o resultado dessa obsessão são bizarrices produzidas por falta de bom senso, tanto dos pacientes quanto dos médicos.
Então, fico me perguntando "o que será que acontece com as pessoas?" Elas estão perdendo seus limites, por exagerarem demais, por não se contentarem, não se amarem o suficiente para se aceitar. É fato também que tudo isso é fruto de uma sociedade capitalista, todos querem ser notados, querem aparecer, querem ascensão social e estar dentro dos padrões exigidos pela cruel sociedade.
É certo que os valores são outros e tendem a ser repassados com maior intensidade para as futuras gerações, não sabemos onde tudo vai parar, se é que vai parar. Mas como toda ação tem uma reação, ainda veremos muitas consequências desta obsessão descontrolada em criar uma beleza esteriotipada. Para tudo tem-se limites, é preciso repensar com quantas plásticas se faz uma pessoa, quantas e quais cirurgias são necessárias para reparar ou até mesmo mudar o caráter, os princípios e a ética de alguém, já que isso faz tanta gente feliz.
Quem sabe um dia, as pessoas consigam compreender o que é a verdadeira beleza, e onde ela pode ser encontrada, entender a lógica do natural, do simples e do espontâneo e que perfeição não existe. E percebam que elas perdem tempo demais tentando construir algo que já pode estar dentro delas, por que jornalisticamente falando, a beleza não se cria, mas se auto-descobre.

Até a próxima...
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sábado, 20 de junho de 2009

O que fazer com tanta DROGA?


Legalizar é uma ideia
Por Vanessa Mayane

O problema das drogas está cada vez mais insustentável, mesmo com tantas leis, com tanta falação sobre o tema e com tantas campanhas educativas fracassadas, eu sinceramente não vejo o problema se resolver por tão cedo, ou sequer diminuir. Estou cansada de tanta hipocrisia, de falsos moralistas e de tanta censura. Então me pergunto: Porque será que não legalizaram ainda a porcaria das drogas? Diante da situação que vivemos, admito que sou a favor da legalização e descriminalização das drogas sim, sem demagogias. Mas, deixo bem claro que não estou fazendo nenhum tipo de apologia ao consumo dessas substâncias. Eu não uso drogas, nunca tive sequer curiosidade de experimentar, simplesmente por saber que é algo prejudicial à minha vida e à minha saúde. É algo que definitivamente está fora de cogitação, não faz parte do meu juízo de valores, muito menos da minha conduta.
Bom, o que sustenta o tráfico é a proibição, e é indiscutível a lucratividade que se alia e impulsiona esse comércio. É sem dúvidas o negócio ilegal mais lucrativo do mundo. Acredito que o fato seja o atual estágio em que a sociedade se encontra. As pessoas vão continuar usando, comprando e vendendo drogas, seja proibido ou não. Se a repressão funcionasse, já teríamos visto melhoras ou resultados nessa problemática. Mas, não. O consumo só aumenta, o tráfico se sustenta e consequentemente se torna cada vez mais forte.
Se o uso fosse legalizado, o governo poderia investir pesado nos impostos. A partir do momento que o comércio fosse legalizado, haveria uma tributação fiscal a ser cobrada, os preços cairiam e o consumo seria despenalizado. No papel, essa carga tributária poderia ser revertida para o tratamento do
s viciados, e para as "inúteis" campanhas educativas. Só digo que são inúteis porque, se funcionassem efetivamente já teríamos resultados e não estaríamos neste lamentável patamar. Caberia aos governantes colocar em prática, fiscalizar e NÃO DESVIAR o destino dos impostos.
Quanto ao mal que as drogas causam, isso é inquestionável, considero uma insanidade, mas respeito a opinião e as escolhas de cada um. Sabemos, que além de prejudicar quem usa, afeta também todos que convivem com o usuário. Todos sofrem danos e perdem muito com isso. Se as pessoas consumissem sem prejudicar ninguém, seria aceitável, já que usar drogas é uma opção individual e faz parte do espaço privado que cada ser humano possui. Assim como existem milhares de outras "drogas", tão prejudiciais quantos as ilegais: gordura animal causa colesterol, tomar sol ao meio-dia causa câncer de pele, ingerir bebida alcoólica causa cirrose e pode provocar acidentes fatais, fumar também causa diversos tipos de câncer, enfim, são só exemplos de tudo que é permitido e que sabemos que faz mal, mas mesmo assim usufruem de forma exorbitante. Definitivamente o pecado está no exagero, as pessoas não sabem se controlar, usam e abusam de tudo que lhes faz mal. Porque possuem o livre arbítrio, são donas do próprio corpo e da própria vida,
portanto não há Papa ou Presidente que possa mudar isso. Mas os danos causados pelas drogas, vão muito mais além, geram terror e violência.
No mundo em que vivemos hoje, a repressão, a proibição e a censura jamais solucionarão esta incômoda questão. E eu, como milhares de brasileiros, não quero mais esta condição. Clamo por uma medida, uma solução, um basta, e para ser bem sincera, vejo na legalização das drogas uma possível saída.
Finalizando, deixo claro que uma medida como esta poderá causar grande alvoroço, ainda mais se tratando do forte aspecto cultural. Mas só a título de curiosidade, já existem outros lugares do mundo onde as drogas são legais e o índice de violência chega a ser menor que no Brasil. Bom, é algo a ser pensado de forma fria e calculada, as consequências devem ser medidas a curto, médio e longo prazo. Poderia passar horas a fio, argumentando sobre o fato de ser a favor, acredito que não haja diferença entre drogas lícitas e ilícitas, quem usa continuará usando, quem vende continuará vendendo, o tráfico de drogas não tem validade e acaba corrompendo as pessoas, corrompe a polícia, a política, o judiciário e por fim corrompe nós mesmos, cidadãos de bem e honestos, que nos deixamos seguir de mãos atadas, acomodados. E pelo simples medo de mudanças, não nos deixamos tentar.
As pessoas não percebem que o triste não é mudar uma ideia ou um costume, ou até mesmo uma lei. Triste mesmo é não possuir idéias, costumes ou leis para serem mudados. É preciso urgentemente acabar com a marginalidade, com a criminalidade, acabar de vez com a violência. Jornalisticamente falando, tristeza para mim é ver uma nação afundar, sabendo que há um leque de possibilidades, mas que existe por trás um medo que impede a sociedade de aceitar e tentar algo novo. Novas leis, tolerância e limites são as palavras chaves dessa questão.


Até a próxima...
=**



sexta-feira, 19 de junho de 2009

Papeando com Jornalista!


Uma breve conversa na sala dos professores da Universidade Católica de Goiás com Adriana Rodrigues Ferreira. Ela é jornalista, formada pela Universidade Federal de Goiás, possui mestrado em linguística, e além de dar aulas, ela trabalha com planejamento de comunicação!

Curte o papo galera!


Jornalisticamente Falando :
Porque você escolheu o curso de Jornalismo?
Adrianda Ferreira :
Na verdade eu escolhi Comunicação Social, e o curso de Jornalismo era o que mais se encaixava dentro do que eu queria, era o mais abrangente. Sempre tive aptidão para o processo de comunicação, tinha curiosidade em entender como e porque a mensagem transmitida é entendida, curisidade pelo processo de produção da mensagem.

J.F. : Como você utiliza a internet no seu dia-a-dia, no seu trabalho?
A.F. : Uso a internet como fonte de pesquisa e troca de informações. Todos os dias acesso os sites que tenho costume para pesquisar algo.

J.F. : O que você pensa a respeito da suspensão da obrigatoriedade do diploma de jornalista?
A.F. : Sou indiferente. Não sou nem contra, nem a favor. Não é por isso que as pessoas deixam de contratar. O importante não é ter o diploma, mas ter a formação. O diploma na verdade foi exigido na época da ditadura militar, como uma ação protecionista para poder circular as informações. Os curso de Jornalismo precisam focar mais em teoria, por que virou um curso técnico. A exigência quebrada não significa que agora qualquer um vai poder ser jornalista. Jornalista não é mero produtor de conteúdo, a diferença vai estar em quem souber mais. Quem passar pela universidade vai legitimar o curso, e vai ter a diferença porque foi alguém que estudo 4 anos para entender e compreender todo o processo de comunicação.


A entrevista é curta, mas bastante interessante, é sempre bom saber a opinião dos profissionais formados que atuam na área em que você pretende atuar um dia. Aguardem mais entrevistas, com profissionais de outras áreas do Jornalismo.


Até a próxima! =**

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jornalistas por Formação


Perdemos! O curso de Jornalismo perdeu ontem a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão! Que decepção...é lamentável! O Brasil Corrupção segue adiante...com uma cambada de ministros que o levam cada vez mais à lama, salvo raras exceções...

É uma injustiça, tenho certeza que não só eu, mas todos os estudantes de Jornalismo se sentem hipotentes diante de tal decisão, porque ao meu ver são os únicos preocupados e prejudicados. A sensação é que nos faltaram com o respeito, e reprimiram de forma brusca nossos direitos, e o direito da sociedade por um Jornalismo melhor! E mais triste ainda é perceber que a própria classe jornalística, principalmente as grandes empresas de comunicação, permanecem indiferentes.
É assim que eles querem incentivar os brasileiros!?

Toda ação tem uma reação, independente do prazo.

Até a próxima! =(

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Orkut Mania!

“Deixa eu ver o meu Orkut?”
Por Vanessa Mayane

Quem vai perder a oportunidade de dar uma espiadinha no próprio perfil? Seja em casa, na faculdade, no trabalho ou em “lan house”, deixar passar essa chance é o fim. Até mesmo uma comunidade para os viciados assumidos no site de relacionamentos, o Orkut, já foi criada, e possui mais de 65.600 membros, o lema dos participantes desta comunidade é “ajudar a todos que estão viciados no site, tanto os que querem ficar mais e mais, quanto os que querem se livrar (se é que isso é possível)”. O vício que se tornou um hábito para milhares de pessoas, o Orkut passa de um simples site de relacionamentos. Os usuários se envolvem tanto com o site, que chegam a criar uma vida, um ambiente totalmente exclusivo e virtual. Para muitos ficar um dia sem acessar o próprio perfil é motivo para vários chateamentos. Cada minuto pode ser a chegada de um novo scrap, depoimento ou uma nova adição, e perder um minuto tão precioso desse, deixa a curiosidade insustentável.
Para Marcos Aurélio, estudante de direito, o Orkut funciona como uma distração, e ele admite ser viciado no site “o Orkut preenche o espaço vazio no meu tempo, sempre que eu posso quero dar uma olhada na minha página de recados”, o estudante diz que não vê mal nenhum nesse vício, e que hoje em dia até quem não tem internet em casa, possui um perfil no Orkut. Segundo Bruna Palmeiro, estudante de direito, ficar 3 horas sem entrar no site já é o suficiente para despertar sua raiva, “esses dias quase quebrei o computador de raiva, por que a internet falhou e ficou mais de horas sem funcionar”. A curiosidade aumenta conforme o tempo vai passando, quanto mais tempo sem acessar o site, maior fica a curiosidade e a ansiedade. “E o pior, é que o site em si é viciante, sempre tem novidades, tudo vira comunidade, e você vai se identificando, se envolvendo, conhecendo pessoas, encontrando pessoas e estabelecendo contatos” diz Bruna.
De acordo com a psicóloga Geórgia Bueno o que pode detectar se uma pessoa está ou não viciada no Orkut é simples, essa compulsão de acessar o site o tempo inteiro, se irritar caso não consiga acessar, viver em função dos recados, amigos e comunidades que se estabelece no Orkut. Todos os atos que se tornam repetitivos são indícios claros de que alguém está viciado no maior site de relacionamentos da internet. “O vício pode sim ser caracterizado como um prejuízo à própria pessoa e/ou às próprias pessoas ao redor de atividades do cotidiano” explica a psicóloga. Ou seja, existe uma razão para este vício, e para abandoná-lo, assim como qualquer outro vício é necessário descobrir o significado dele, o que pode variar de pessoa para pessoa. A partir do momento que o vício prejudique outras atividades, aliene as pessoas é recomendado procurar um tratamento, a terapia é o mais indicado. “Nenhum tipo de vício é saudável” diz Geórgia.
O Orkut virou mesmo mania internacional, são adeptos de todas as partes do mundo, ou viciados de todas as partes, de todas as idades! Ao mesmo tempo em que o Orkut aproxima as pessoas por afinidades e pensamentos em comum, cria um mundo individualizado onde cada um interage de forma abstrata e superficial, se isolando da realidade e vivendo mais o virtual. A internet ainda não é 100% segura e isso faz com que o contato seja apenas através do site. Mas o mundo real também é inseguro, e faz com que as pessoas se refugiem em casa, na internet, estabelecendo contato com as pessoas na maioria das vezes por um site de relacionamento. É um processo literalmente de alienação, o Orkut faz parte do cotidiano, virou rotina, e é um meio de comunicação crescente entre as pessoas, e que só tende a aumentar cada vez mais. Para muitos a mania de acessar o Orkut pode até ser controlada, mas como diz a descrição em uma comunidade do site “vamos lá e assuma que você é um viciado e fica o tempo todo no Orkut, venha fazer novas amizades, trocar scraps e testimoniais com pessoas iguais a você”, o site se torna mesmo um convite à descontração, irresistível, jornalisticamente falando!

Até a próxima.... =**

terça-feira, 16 de junho de 2009

Segura a língua!!


Pedaço de carne
Por Vanessa Mayane

Um dia desses, voltando do mercado, passei por alguns senhores que conversavam na esquina em alto e bom tom. Eles pareciam estar bem preocupados com a vida alheia. Misericórdia, o que é isso? As pessoas se juntam para formar uma espécie de ONG("Ouvi...Não Guardei!"), especializada em difamar, em falar mal dos outros. E o pior, é que geralmente tratam de assuntos, que sequer tem garantia de veracidade. Fiquei chocada com tanto veneno! É impressionante a maldade que carregam num pedacinho de carne e que não seguram dentro da boca. Ô língua! Tudo bem, até concordo e admito que não há uma pessoa que nunca abriu a boca para falar mal ou fazer um comentário pelas costas de alguém...Bom, pelo menos eu não conheço ninguém, se você conhece, por favor me apresente porque deste "santo", eu faço questão! Até aí, não é nenhum mal irremediável, nem mesmo um problema. Simplesmente essa irresistível mania é uma consequência dos costumes e valores que cada indivíduo está habituado, vivências e convivências do nosso cotidiano. Mas, eu não pretendo perder meu tempo aqui falando disso, sendo que considero tudo uma questão de ética, e ética cada um constrói a sua. Bom, voltando ao assunto, geralmente quando um fulano vai falar de sicrano para outro beltrano, ja vai logo pedindo pelo amor de Deus, para a conversa morrer ali! Hum, tá bom... Deixa só o morto ficar sabendo... Que mania cretina que as pessoas têm de achar que são donas da razão. Tenho pena da "razão", ela deve estar perdida em algum laboratório de DNA, com tantos pais querendo assumi-la! A própria razão é que anda confusa! Nesse negócio de "amiga, tenho um bafão pra te contar", a conversa vai passando e rendendo pano pra manga. E ainda tem gente que diz estar preocupado com a vida do amigo, ô amigo, sua orelha deve estar queimando, viu? Que isso gente? É tão difícil assim tentar se controlar um pouco? Com tanta fofoca e fuxicos, as pessoas podem acabar prejudicando a vida umas das outras. Ninguém aguenta isso o tempo inteiro, uma hora cansa e a tampa da panela estoura, aí só se vê pipoca pra todo lado. Aqueles que vivem de aparência são infelizes e estão submissos à esse açougue de carnes envenenadas que a sociedade é. É lógico que sempre tem os corajosos, que metem a cara e vão vivendo sem se importar com o que vão pensar ou falar a seu respeito. São esses que eu admiro. Se pararmos pra pensar, colocando a mão na consciência, a gente percebe que isso causa um mal danado pra todo mundo, só gera atritos, intrigas e ninguém ganha nada com isso, muito pelo contrário, só se perde. Me diz alguém que já ganhou o "Prêmio Nobel", porque cuidou, se ocupou o ano inteiro com a vida do vizinho, amigo, parente ou derente?Sei lá... Então, as pessoas deveriam ser menos mesquinhas e desfrutar mais da própria vida e deixa a vida dos outros em paz. Se você não pode ajudar, não vai poder mudar nada, pôxa! Fica na sua e não atrapalha. Viva a sua vida, cuide da sua saúde (porque com certeza da SUA vida já tem alguém cuidando também), e tente segurar o máximo que puder esse pedacinho de carne tão leve, que carregamos dentro da boca...Descubra formas melhores de usufruir da sua língua! Aliás... o que eu tenho a ver com isso né? Tô preocupada demais, você não acha? Tudo bem, você também não tem nada com isso... Deixa eu parar, porque já falei demais e como dizia minha avó: "quem fala demais dá bom dia ao cavalo!", e... espera aí... Jornalisticamente falando, ninguém tem nada a ver com isso, e já não está mais aqui quem falou!

Até a próxima... =**

domingo, 14 de junho de 2009

Ser Irmão é uma Arte!


Uiii, irmão às vezes perturba né? Pensando nisso, e refletindo sobre alguns atritos que tive com o meu brother, hoje resolvi publicar algo sobre a arte dramática de ser irmã(o)...
Por Vanessa Mayane

Sabe aquela pessoa que você tem vontade de matar e de proteger ao mesmo tempo? Aquele ser que mesmo estando certo, você insiste em implicar e vice-versa? O fulaninho que faz questão de te criticar e zombar da sua cara, e você não consegue ficar mais do que meia hora com raiva dele? Pois é, é o que eu chamo de irmão! "Puta que o pariu!" Opa! Mas a mãe dele também é minha mãe! Mas quem nunca olhou bem para os olhos do mano e perguntou porque ele nasceu? Para atrapalhar sua vida, óbvio, para te tirar do sério e às vezes te transformar em uma maníaca que sai atirando tudo que encontrar pela frente.
Pois bem, e quando são mais novos que você? Aí sim a guerra está armada, ele chega para tomar o colo dos seus pais, inavadir seu espaço, tomar posse dos seus brinquedos, te arrancar os cabelos, e te fazer assistir os desenhos mais idiotas da televisão. É ele quem quebra o porta-retrato preferido da sua mãe e continua com a cara mais angelical que há diante dela. Isso porque certamente ele já achou alguém em quem por a culpa: Você! É mesmo revoltante, de certo Deus criou os irmãos, para nos provar que o inferno existe e que você tem quer ser bem boazinha se não quiser ir parar lá.
O tempo vai passando e essa convivência tem altos e baixos, você começa a adorar seu irmão, admirá-lo enquanto ele dorme. Porque durmindo ele é um amor! Quando crescem, eles ainda se acham no direito de ter ciúmes, implicam com seus amigos, com o seu paquera, som a sua roupa, com sua comida e na verdade eles nunca vão deixar de implicar com tudo que estiver relacionado à você. E o pior é quando você tenta fazer o mesmo, e não consegue. É duro mas temos que admitir que no jogo da pirraça, os irmãos mais novos são bem melhores. As mães sempre vão acreditar na ingenuidade dos caçulas. Nessas horas a gente bem sabe que no fundo o que sentimos é ciúme! Se já não gostamos de dividir as coisas, brinquedos, quem dirá ter que aprender a dividir pessoas, carinho, atenção...é, não é mole não.
Se para nós é tão difícil dividir, imagina perder?
 Depois que nos acostumamos com algo ou alguém, que nos apegamos e pouco a pouco vamos aceitando como são, imaginar sua vida sem essa pessoa chata, que te irrita todos os dias, é muito pior do que a idéia de dividir as coisas com ela. Se ele nasceu seu irmão, foi porque Deus quis assim, algum propósito Ele tem, e nosso dever é nos permitir a essa convivência, com os defeitos e qualidades que cada um tem, viver essa experiencia. No seu irmão ninguém pode bater, só você é claro! Mas o fato é que se ver alguém fazendo mal á ele, você toma as dores e parte pra cima, mesmo achando que às vezes ele mereça. É o ser humano que até mesmo calado, emburrado, vai te fazer companhia, é aquele que nunca vai ser seu ex, e vai estar eternamente ligado á você, onde quer que vocês estejam... as pontes construídas serão indestrutíveis...afinal, jornalisticamente falando...ser irmão será sempre uma arte.


Até mais... =**

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Maioridade Penal...eis a questão!


Se tem direito, tem dever
Por Vanessa Mayane

O mundo encontra-se num processo constante de aceleração. Em vários aspectos é possível perceber isso. A mocidade, a maturidade não está cada vez mais precoce? No Brasil o jovem de 16 anos já pode votar, ou seja é considerado com capacidade e amplitude de conhecimento suficiente para escolher líderes políticos e exercer sua cidadania. Nos Estados Unidos, os adolescentes de 16 anos já podem se habilitar a dirigir livremente. E em vários outros países, diversas leis e providências se aplicam a jovens cada vez mais novos. No Brasil, a criminalidade está estampada em todas as regiões do país. As crianças ingressam nesse universo cada vez mais cedo, é importante ressaltar isso e hipocresia negar. Outro dia foi notícia no jornal, o caso de duas crianças de 12 e 15 anos de idade, irmãos que foram pegos em flagrante por sequestrarem um garoto de 11 anos. Isso é pavoroso, é lamentável, é um absurdo, uma vergonha descarada para a nação e que aparenta não ter prazo para ser remediado. Pois bem, reduzir a maioridade penal no Brasil de 18 anos para 16 seria solução? Provavelmente só isso não bastaria, não mesmo, ainda mais tratando-se de um país que clama por paz, que não aguenta mais tanta violência, tanta morte, tanta banalização, que não aguenta mais hipocresia e gás carbono no ar. Se todos são cidadãos iguais, em prática temos a cidadania que teoricamente se define como "direitos preservados" e "deveres reservados", se no Brasil a pessoa com 16 anos pode exercer seu direito de ir às urnas votar, porque não pode arcar com as consequências dos seus atos? Porque não cumprir seus deveres e ser cobrado por isso? Jovens demais? Penso que não, acredito que a malícia nasça com o ser humano, a consciência é formada logo cedo, destinguir o certo do errado é fichinha! Talvez esse passo seja necessário, uma caminhada, uma mudança precisa de um impulso, de uma medida, um ponta pé inicial, se vai dar certo ou não, impossível prever, mas na situação em que nós brasileiros nos encontramos, arriscar e aceitar, pode ser no momento, uma saída. É preciso impor limites, investir na educação básica, e praticar o respeito, isso é cidadania, o meu direito acaba onde o seu começa, e jornalisticamente falando, temos que ter consciência disso sempre, independente da idade, raça, sexo ou religião.


Até logooo.... =**

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Falando de Time e Futebol...


Meu time, minha paixão
Por Vanessa Mayane

Quem foi que disse que o Vasco da Gama não tem uma torcida fiel? Eu quero saber. Tudo bem, tenho que admitir que o Vasco realmente não está na sua melhor fase. Agora na 2ª divisão, fora do Campeonato Brasileiro, o meu time continua seguindo sob pressão, cobrança e chacotas. Bom, e não é só o time que sofre com tanta expectativa, nós torcedores também ficamos tensos, acompanhamos, e nos sentimos constrangidos quando alguém ri descaradamente da nossa cara. E ai? O que fazer? Já me mandaram trocar de time, mas como assim? Acredito que “virar a casaca” nessa altura do campeonato chega a ser desvio de caráter. E não é bem assim, futebol é uma paixão nacional, quando a pessoa se identifica com um time, ela pode até ter vários relacionamentos, passar por vários cursos na universidade, mas de time, garanto que não troca. Fazer promessa, ascender velas, enfim também acho que não adianta. O que conta mesmo é a atuação dos jogadores em campo e se somos torcedores fiéis, temos mais é que confiar e lutar junto com o time até o fim. E meu caso com o Vasco da Gama é assim, pode rir da minha cara, pode zombar do meu time, mas de torcer por ele eu não abro mão nunca.
O Vasco tem atualmente a 5ª maior torcida do Brasil, é considerada uma torcida apaixonada pelo time, onde o orgulho vai além de qualquer resultado. Que saia ganhando ou perdendo, o que importa é que a torcida permanece fiel. Brasileiro nenhum trai o time de devoção. Essa é a maior recompensa e o melhor incentivo que os jogadores podem ter enquanto estão atuando em determinado time, é quando sentem o reconhecimento da torcida, quando as camisas são ostentadas com paixão. E como qualquer outro time, o Vasco está passando por uma má fase, diria até que passou por uma maré de má sorte, assim como é importante lembrar que o time do Corinthians passou por essa mesma situação no ano passado e mereceu ser rebaixado, e mereceu também ter saído da série B como líder, retornando à série A. E o melhor, o Corinthians não perdeu a torcida, muito pelo contrário, os torcedores continuaram dando força ao time.
Agora eu tenho que confessar: não suporto ligar a TV e assistir aqueles projetos de programas de comédia fazendo sátiras com o meu Vasco, por que sinceramente, não vejo graça nenhuma no humor da grande rede, e de outras redes menores também. Está todo mundo pegando no meu pé, meus amigos flamenguistas, são paulinos, palmeirenses, gremistas enfim, mas eu não vou deixar de ser cruzmaltina nunca, e eles sabem muito bem disso. Na minha opinião, time é uma coisa que não se troca, temos que torcer, acompanhar e estar junto nas derrotas e nas vitórias, além do mais não se discute futebol. Aliás, sinceramente não conheço ninguém que trocou de time só porque estava numa má fase, já disse e repito: brasileiro não troca o time do coração assim, pode até se simpatizar por outros, mas sempre tem o que é do coração. O Vasco é o meu time do coração, independente dos resultados, vou continuar sendo vascaína assim como os outros milhões de vascaínos espalhados pelo Brasil continuarão sendo também.
O Vasco da Gama é um time que pertence á elite do futebol brasileiro, tem toda uma história, é um time de grandes conquistas, vários craques já se consagraram no Vasco, carrega uma enorme tradição e herança. Talvez por isso essa cobrança incessante da mídia, essa pressão dos outros times loucos pra verem o “time da virada”, literalmente afundar. De qualquer forma, acho que o Vasco vai passar por um processo de transição, tudo isso servirá de lição, e que tudo isso seja bom para o time. Neste momento é inútil procurar culpados ou querer justificar, enfim, é erguer a cabeça e bola pra frente. Eu como torcedora fiel, vascaína desde criança, sempre comemorei com meu pai e irmão as vitórias do meu time, e já lamentei as derrotas também, mas sempre permaneci fiel, e assim será.
Preparem-se vascaínos: a luta vai começar! Torço para que o fantasma do rebaixamento que anda assombrando São Januário desapareça de uma vez por todas, e assim, nós torcedores também poderemos comemorar com um grito forte de mais uma conquista do Vasco, mesmo que seja na série B. A torcida vascaína vai permanecer fiel sempre, porque os torcedores não vão aos jogos para verem o Vasco ganhar, vão para ver o Vasco jogar, e aí está toda a diferença. E, aliás, deixo bem claro que para mim o Vasco não perde, simplesmente deixa de ganhar, jornalisticamente falando é claro!

Até maaais...
=**

terça-feira, 9 de junho de 2009

"Doença da Alma" - Parte II



Como citei na reportagem anterior, vários fatores podem desencadear a depressão numa pessoa, aqui segue a continuação dessa reportagem com abordagens importantes sobre a interação do homem com o meio onde está inserido.
Por Vanessa Mayane

O stress e a pressão do dia-a-dia

A psicóloga Andrea Batista Magalhães, que atualmente é Assistente Técnico - Psicóloga da Universidade Católica de Goiás, exercendo as atividades no Departamento de Recursos Humanos, caracteriza o assédio moral como o a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas. “Assédio moral não é assédio sexual”, deixa bem claro a psicóloga.
A busca incessante pela independência financeira, pelo emprego dos sonhos, e pelo salário mais alto, pode acabar custando caro. O mercado de trabalho atualmente em qualquer área profissional é uma luta diária, é extremamente competitivo, se igualando quase á Teoria da Seleção Natural – Teoria formulada por Charles Darwin que esclarece o processo da evolução. A Teoria da Seleção Natural diz que a sobrevivência é privilégio dos mais fortes, dos que tem uma capacidade de adaptação às adversidades do meio, superior aos seus semelhantes. Por tanto, as pessoas vivem em conflito o tempo todo, causando desgastes emocionais muitos fortes, capazes de abalar até as mais sólidas estruturas psicológicas. De acordo com Andrea Batista Magalhães toda essa pressão psicológica pode acontecer de várias maneiras, e acabar desenvolvendo a Síndrome de Burnout – que vem do stress, é definida como o stress crônico ocupacional. São situações que qualquer um pode passar. Pessoas que se entregam de forma exorbitante ao trabalho, pessoas que se sentem inferiores e menosprezadas e acabam tendo a saúde física e mental debilitada em conjunto com o abatimento moral, propiciando a degradação de suas condições de vida e trabalho, levando ao conseqüente isolamento e sentimento de culpa. Deixando a situação vulnerável e propícia para uma depressão, se caso não buscarem ajuda psicológica ou um apoio jurídico. ”Professores, médicos e enfermeiros, por exemplo, profissionais que cuidam dos outros, têm mais chances de sofrerem com isso” é o que afirma Andrea Batista Magalhães, “a pessoa que assedia está muito mais doente do que a que é assediada”, completa ela.

O lado frágil do sexo feminino

Aparentemente o que determina a diferença entre homens e mulheres é a interferência dos ciclos hormonais. Mas, se somente os ciclos hormonais fossem a causa de uma mulher desenvolver depressão, definitivamente todas as mulheres seriam deprimidas. As mulheres tendem a ser mais abertas, derramam suas lágrimas quantas vezes for preciso, e por muito pouco elas logo arrumam alguém para compartilhar suas angústias e seus sentimentos. Não é atoa que banheiros femininos, salões de beleza, shoppings e etc., logo viram pontos de encontro e bate papo para mulheres, isso está explícito nas características gerais da personalidade feminina. A psicóloga Ilma A Goulart de Souza Britto explica esta fragilidade que as mulheres têm, classificando-as como seres sentimentais, temperamentais, e que tudo se deve a alternâncias de humor. “As palavras eliciam as emoções”, diz Ilma A Goulart de Souza Britto, e de fato condicionam atitudes. A mulher passa por várias situações inusitadas durante a vida, experiências pessoais que significam muito para elas. Geralmente elas tendem a seguir padrões de beleza, e muitas vezes não se conformam com a aparência que têm, durante a adolescência se sentem inseguras, retraídas, descobrem a TPM, vivem relacionamentos e tendem a se entregar de forma mais intensa do que os homens, e por isso se frustram mais também, sofrem com a gravidez, com a dor do parto, algumas sofrem mais que outras pois rejeitam a si mesmas ou o bebê, após a maturidade chega a menopausa, há diminuição de libido, enfim, milhares de fatores podem contribuir para que uma mulher sofra com a depressão. Além dessas características próprias da mulher, ainda tem todos os outros fatores já citados, como pré-disposição genética e o fator social. Mas mesmo que as pesquisas apontem que existem mais mulheres do que qualquer outro gênero sofrendo de depressão, os especialistas ainda buscam respostas concretas para tamanha vulnerabilidade feminina. Sabendo que não é possível justificar a depressão, porque cada caso é um caso, e quanto mais cedo for diagnosticada, menos danos afetivos podem trazer para a vida familiar, profissional e social.

Superando a depressão

“Quando você muda suas ações, você muda o que está sentindo”, afirma com serenidade a psicóloga Ilma A Goulart de Souza Britto, ela conceitua que assim como na economia, na vida as pessoas também precisam fazer investimentos. Que o tratamento de uma depressão não é feito só à base de antidepressivos e com acompanhamento psicológico. Além da complementação ao tratamento com atividades esportivas aeróbicas também é preciso reinvestir nas relações, na forma como as pessoas estão se interagindo.
A psicóloga Ilma A Goulart de Souza Britto explica que milhares de pessoas já deram fim á própria vida, porque estavam inconsoladas, sem razão para viver, porque estavam com depressão e encontraram no suicídio a solução para seus problemas. Muitas vezes pessoas sofrem caladas e acabam cometendo tão lamentável ato sem se quer recorrer á uma ajuda, ou apoio, pessoas que talvez trouxessem no rosto um sorriso estampado, mas que só eles sabiam o que se passava por dentro, o tamanho da sua dor e da sua angústia. A depressão é de fato o efeito das interações humanas, o homem está ligado ao meio em que vive, está interligado aos seus semelhantes seja de forma física ou espiritual, por tanto é preciso buscar no dia-a-dia a motivação para mudar a lamentável concepção de que a sociedade vive um mal sem cura e que a “doença da alma” ainda tende a se arrastar por séculos.

Encerro aqui, está série de reportagens sobre a "doença da alma". Jornalisticamente falando, acredito que o homem realmente acompanha o mundo, não é só o ser humano que sofre com o "mal do século", a chamada depressão atinge também todo o universo, que respira melancolia, existe um falso êxtase, uma falsa alegria, a natureza anda mais artificial do que muitos silicones por aí. O homem só está atraindo para si, aquilo que transmite.


Até mais... =**

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Doença da Alma"




Depressão: o efeito das interações humanas

“Mais do que uma patologia, a depressão surge das relações cotidianas e pode se desencadear por diversos fatores, sejam biológicos ou sociais”

Por Vanessa Mayane

Não é atoa que a depressão é considerada o mal do século e está cada vez mais presente na vida das pessoas, de forma bastante peculiar. Segundo a professora e psicóloga Ilma A Goulart de Souza Britto, que possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), mestrado em Psicologia da Aprendizagem e Desenvolvimento também pela Universidade de Brasília e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a depressão não é uma doença mental, é de fato o efeito da interação que uma pessoa tem com o seu mundo. A Drª. Ilma A Goulart de Souza Britto releva que apesar de não escolher cara, idade, sexo ou religião, são as mulheres que lideram o ranking da depressão, se tornando por inúmeros fatores alvos predominantes deste diagnóstico.
Para ser diagnosticada, a depressão deve ser compreendida e de acordo com o Doutor e professor Geraldo Francisco do Amaral há diferenças entre a tristeza e depressão, as variações de humor são inerentes a vida do ser humano e é importante ressaltar que são variações de duração limitada, já a depressão é um estado patológico e provoca sintomas corporais. “A depressão sempre vai ter um fator biológico” é o que diz o Dr. Geraldo Francisco do Amaral, que possui graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense, mestrado em Psiquiatria, Psicanálise e Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em Ciências da Saúde pela UnB/UFG/UFMS. Ele ressalta que se um indivíduo não estiver predisposto a ter depressão, ele não vai ter e que a depressão sempre tem um motivo.
Vários podem ser os sintomas da depressão, além de sensações de tristeza, pensamentos negativos, também podem ocorrer alterações corporais como enjôos e dores em diversas partes do corpo. “Doenças de punho depressivo, acabam sendo mais prováveis em profissionais que cuidam dos outros” é o que diz a psicóloga Andrea Batista Magalhães que possui Graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás (UCG) e Mestrado em Psicologia da Saúde também pela Universidade Católica de Goiás, além de ser especialista em Neuropsicologia pela mesma Universidade citada acima. A psicóloga Andrea Batista Magalhães aborda a questão do assédio moral, por exemplo, que pode desencadear a exaustão emocional, a despersonalização e a perda do interesse, sem contar as questões fisiológicas, e conseqüentemente levar à depressão.

Diagnosticando a depressão

Conhecida também, como a “doença da alma”, a depressão se alastra pela sociedade e torna-se cada vez mais comum. Em um mundo contemporâneo, inovado por descobertas e tecnologias, onde o ser humano tem a oportunidade de se deliciar com os prazeres e mordomias proporcionadas por tais inovações, e o capitalismo predomina em quase todos os tipos de relação. Em contrapartida tanta tecnologia e modernidade vêm acompanhadas do caloroso “stress”, que insisti em pesar a cabeça das pessoas na hora de colocá-la sobre o travesseiro. Tem-se a impressão que o ser humano está cada vez mais inquieto, inseguro e infeliz, tais sensações podem acarretar mudanças de comportamento, que muitas vezes passam despercebidas, tanto por quem sofre quanto por quem faz parte do ciclo de convivência, podendo inclusive causar certa confusão. Segundo o Dr. Geraldo Francisco do Amaral, o período de identificação da depressão varia de acordo com o histórico do paciente, levando a crer que cada caso é um caso.
“Se uma pessoa tem predisposição genética, quando passar por uma experiência ruim, vai desencadear a doença”, diz o psiquiatra Geraldo Francisco do Amaral, que ressalta também que é necessário o diagnóstico de mais ou menos cinco sintomas e que dois deles são imprescindíveis para identificar e diferenciar a depressão da tristeza: a variação de humor, que é a análise do estado emocional interno da pessoa e a anedônia – que significa a perda de interesse e prazer pelas coisas. De acordo com ele, esses fatores são considerados primordiais para identificar a depressão.
Portanto ficar atento aos sintomas é muito importante, além de possibilitar o diagnóstico precoce, favorece um tratamento mais eficaz. Além destes, a falta de estímulo, a dificuldade de concentração, a fadiga, falta de energia, distúrbios de sono, problemas psicomotores – que é a agitação ou retardo psicomotor do corpo, perda ou ganho exagerado de peso, idéias suicidas e preocupações também são sintomas que facilitam a diagnosticar os casos. A depressão adquiriu um caráter mais biológico e mais químico quando se descobriu sua ligação com a falta de serotonina e noradrenalina – que são duas substâncias que aparecem como neurotransmissores diretamente relacionados ao humor, em regiões do cérebro envolvidas com o estado de alerta. Tais sintomas interferem na condição de vida das pessoas, na qualidade do bem-estar, e se associam á altos custos sociais. O Dr. Geraldo Francisco do Amaral diz que é importante pontuar que a simples tristeza é passageira, é natural que todo ser humano passe por momentos tristes, já a depressão e seus sintomas acontecem de forma duradoura e mais intensa. É preciso estar atento á isso.

Não deixe de acompanhar a próxima atualização, que abordará o stress do dia-a-dia, a fragilidade feminina e alguns aspectos básicos para superar a DEPRESSÃO!


Até mais... =**