quinta-feira, 11 de junho de 2009

Maioridade Penal...eis a questão!


Se tem direito, tem dever
Por Vanessa Mayane

O mundo encontra-se num processo constante de aceleração. Em vários aspectos é possível perceber isso. A mocidade, a maturidade não está cada vez mais precoce? No Brasil o jovem de 16 anos já pode votar, ou seja é considerado com capacidade e amplitude de conhecimento suficiente para escolher líderes políticos e exercer sua cidadania. Nos Estados Unidos, os adolescentes de 16 anos já podem se habilitar a dirigir livremente. E em vários outros países, diversas leis e providências se aplicam a jovens cada vez mais novos. No Brasil, a criminalidade está estampada em todas as regiões do país. As crianças ingressam nesse universo cada vez mais cedo, é importante ressaltar isso e hipocresia negar. Outro dia foi notícia no jornal, o caso de duas crianças de 12 e 15 anos de idade, irmãos que foram pegos em flagrante por sequestrarem um garoto de 11 anos. Isso é pavoroso, é lamentável, é um absurdo, uma vergonha descarada para a nação e que aparenta não ter prazo para ser remediado. Pois bem, reduzir a maioridade penal no Brasil de 18 anos para 16 seria solução? Provavelmente só isso não bastaria, não mesmo, ainda mais tratando-se de um país que clama por paz, que não aguenta mais tanta violência, tanta morte, tanta banalização, que não aguenta mais hipocresia e gás carbono no ar. Se todos são cidadãos iguais, em prática temos a cidadania que teoricamente se define como "direitos preservados" e "deveres reservados", se no Brasil a pessoa com 16 anos pode exercer seu direito de ir às urnas votar, porque não pode arcar com as consequências dos seus atos? Porque não cumprir seus deveres e ser cobrado por isso? Jovens demais? Penso que não, acredito que a malícia nasça com o ser humano, a consciência é formada logo cedo, destinguir o certo do errado é fichinha! Talvez esse passo seja necessário, uma caminhada, uma mudança precisa de um impulso, de uma medida, um ponta pé inicial, se vai dar certo ou não, impossível prever, mas na situação em que nós brasileiros nos encontramos, arriscar e aceitar, pode ser no momento, uma saída. É preciso impor limites, investir na educação básica, e praticar o respeito, isso é cidadania, o meu direito acaba onde o seu começa, e jornalisticamente falando, temos que ter consciência disso sempre, independente da idade, raça, sexo ou religião.


Até logooo.... =**

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